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Coube — "fragmentos de um adeus"

Atualizado: há 18 minutos

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"Alguns amores nascem destinados ao silêncio.

Este poema é o eco de um deles."

 

 

Coube ao meu coração,

amar-te, paixão proibida.

A minha alma iludida te sorrir,

lamentando a sorte que te fez partir,

único amor da minha vida.

 

Coube à tristeza me surgir ferindo;

à dor em meu peito, uma chaga abrir

e entre sonhos, risos fingidos,

na varanda, ver você partir.

 

Coube aos meus olhos, a ingrata visão

de ti me acenando um último adeus.

Coube aos seus olhos verem então

as ondas brotarem nos olhos meus.

 

Coube a você deixar uma vida

entregue aos rancores da solidão,

e hoje coube ao meu coração

sentir que sua alma também está perdida.

 

Coube ao destino mudar nossa sina,

mudar nossos sonhos, nossos sentimentos.

Coube a cada um, na estrada da vida,

seguir solitário seu próprio tormento.


📜 Alexandre Menphis


✒️ Este poema foi Publicado pela primeira vez na Antologia poética Pétalas- Darda editora e faz parte de meu livro Vidas de Areia.

💭 E a você, leitor: o amor é destino ou escolha?

💭 Deixe seu comentário.

Abraços fraternos.



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2 comentários

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Convidado:
há 6 dias
Avaliado com 4 de 5 estrelas.

Muito bom.💔

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Mary G.
há 6 dias
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Uau, profundo! Amei!😍👍

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BLOG FANTÁSTICO MUNDO

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