A Grande Esfinge de Gizé, colossal guardiã de pedra que assiste a milênios de história, sempre despertou mais do que admiração: ela nos convida ao enigma. Qual o segredo que se esconde em seu semblante? Por que o olhar perdido entre o céu e a areia parece nos fitar com tanta melancolia? O poema "Esfinge" mergulha neste mistério, transformando o monumento em um espelho da alma humana. Neste poema, busquei dar voz à Esfinge e ao silêncio que habita entre o humano e o eterno. A
Há lembranças que se movem dentro de nós como o mar em dia de vento: vêm, recuam, deixam um rastro de espuma e silêncio. Há presenças que se tornam canções, não porque ainda as ouvimos, mas porque continuam ecoando no espaço entre o coração e a memória. “Vagas” nasceu desse murmúrio — do vai e vem das emoções que insistem em retornar, mesmo quando tudo parece distante. VAGAS Quando pensares em mim, associa-me a uma tarde de verão, ao vento que sopra do mar sem fim, entoando n