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Sobre minha paixão pela Literatura Fantástica e de Terror

Atualizado: 3 de jun. de 2023




A paixão pelas histórias fantásticas e de terror me acompanha desde a infância, quando assistia com meus pais e tios aos filmes que passavam nas noites de sábado pela TV Bandeirantes, o Cine Mistério. Filmes de lobisomens, vampiros, casas assombradas, geralmente das produtoras Hammer, Universal, Amicus, entre outras. Até hoje esse tema me fascina, não tenho nada contra nenhum gênero, ou subgênero da ficção assombrosa, mas não curto filmes de assassinatos e/ou de horror com cenas sanguinolentas, muitas vezes forçadas, com o intuito apenas de causar, com histórias rasas que não levam a lugar nenhum. Uma boa história, um tema interessante, conflitos inquietantes, tudo isso nos faz sentir saudades ou mesmo passar o dia refletindo sobre o que acabamos de assistir. Isso equivale a todos os veículos literários e de entretenimento, como os livros, revistas e HQs, quanto a esta última, durante muito tempo sorvi dessa fonte através de publicações como Kripta, e também os monstros da Marvel, sim, a Marvel durante um tempo teve seu selo de terror com os monstros clássicos como Drácula, Lobisomem, o Monstro de Frankenstein e a Múmia. Essas joias raras foram publicadas aqui no Brasil pela extinta Editora Bloch e faziam a festa da molecada quando chegava um número novo na banca.


HQs de terror com histórias da Marvel- Editora Bloch (formatinho.)

Quadrinhos preto e branco – clássicos do terror em formato americano



Também se faz jus lembrar das edições em preto e branco e formato americano das revistas Kripta, Vampirella, Seleções de Terror e tantas outras com histórias e desenhistas incríveis. Uma das edições que guardo impressa na lembrança foi o Grande Livro do Terror, um marco na produção nacional, desenhos incríveis e histórias assustadoras. Nessa época de ávido consumidor dos quadrinhos, conheci o que iria inspirar futuramente a minha vontade de escrever histórias do gênero Fantasia: Conan, o bárbaro, o herói criado pelo escritor Robert Howard, um dos meus preferidos. Foi através da revista mensal da Bloch, Conan, o bárbaro que tive a satisfação de conhecer o trabalho desse incrível escritor adaptado por Roy Thomas e com arte do fantástico Barry Smith. Na época era muito difícil encontrar um trabalho textual traduzido desse escritor e as HQs ou simplesmente gibis cumpriam muito bem esse papel. As histórias eram muito bem adaptadas, padrão Marvel de qualidade. Quem já não ouviu falar desse personagem? É claro que o cinema na década de 80 contribuiu e muito, presenteando os fãs do audacioso bárbaro com a produção de dois clássicos da espada e feitiçaria: Conan, o bárbaro e Conan, o destruidor, com o herói encarnado na pele de nada menos que Arnold Schwarzenegger. O fato é que Robert Howard, deixou um legado inestimável ao mundo literário da Fantasia com personagens incríveis e inesquecíveis como Conan, Sonja, Rei Kull, Bran Mak Morn e o fantástico universo criado por ele, a Era Hiboriana, uma época cerca de 10 mil anos antes do início da civilização como a conhecemos. Caros amigos, vocês também se sentiram em algum momento da infância atraídos pela literatura fantástica e de terror? Quais revistas, gibis, livros permaneceram marcados em sua lembrança? Adoraria saber. No próximo item falaremos sobre os primeiros livros de terror e literatura fantástica que li, entre eles: Histórias Extraordinárias de Edgard Alan Poe, A Volta do Parafuso de Henry James , Horas de Terror com os contos de Guy de Malpassant, Anatole France, W. W. Jacobs, o clássico Drácula de Bram Stoker.

Também abordaremos o cinema clássico de terror e fantasia, uma pincelada nos filmes que inspiraram minha carreira de escritor.

Aguardo por vocês. Abraços fraternos.



 
 
 

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